Quero a suave insensatez
daqueles que cantam nos cantos
a dor das vozes-palavras
que pagam sentenças
com juros e corpos
Onde escondem o sangue largado
em ladeiras concretas?
No cetim das batinas?
No concreto do altar.
Nos timbres dos grandes corais.
Ou debaixo do ouro sagrado?
Levo a suave in sensatez
daqueles que fazem versos
sem abandonar na memória
a dor das carnes.
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