quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Mastiguei
mordi
engoli
vomitei
descobri:
Orgulho não se come.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Lisbela:
moça vadia
vendia prazer
vendia alegria.
Brincar de corpo;
um brinde à.
Parece
que parede
cansou de prego.
Estupro em concreto dói.
Imaginação
foi alma
de giz-de-cera.
Imaginação é.
De janela
Benedita não
se cansa,
e sonha
e sonha.
Benedita não sabe sorrir, hoje.
A cantiga
despertou
em sol maior.
Fiquei cega de ouvido.
Três meninos
correm no verde,
na chuva.
Tem nome sim:
é liberdade.
cara-de-choro
espantou
solidão.
Todo mundo gosta
é de uma pequena desgraça.
Andei
descalço
num céu-de-chão:
pés sujos de azul.
se ofender
é vaidade
da verdade
é doer de si.
Abri cortinas
de palavras
o sol me cortou
a sí-la-ba,
rasguei o pano
do verbo:
fiquei nua de letras.
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