quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Antônio

Em seu chapéu de rugas
todas a manhãs maiores
todas a poeiras cantadas.

Em seu sol encardido de suor
da lavoura, do vapor:
o soar das vacas
dos ventos
e vultos de causos.

Ainda tenho medo do seu teto, Senhor.

3 comentários:

deivid junio disse...

Thálita (?), 'tou indicando este e alguns outros daqui, que são muito bons, ao jornal 'a parada'... jornal poético publicado, em bh, com o incentivo da lei municipal de incentivo à cultura. e como faço parte do grupo 'a parada', acredito que alguns dos seus poemas poderiam se encaixar na próxima edição.

abr(aço)!
escreva mais... 'tá muito bom.

Thálita Motta. disse...

Que bom que você gostou, sua produção literária é de meu apreço.
Abraços.

Cigarra Eletrônica disse...

Te ler hoje, me trouxe de volta de um lugar bom a um lugar bom.A vida se sequênciando na poesia ou a poesia se sequenciando na vida?