quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sentada na cidade
percorro seu corpo
suas curvas
sua pele cinza, dura.
Cidade que escorre
concreta de ser.
Células mortas
pela calçada
flutuantes delírios.
Escuto de longe a sua dor
preencho de asfalto seus poros abertos.

Como criar para si a cidade sem órgãos?

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