quinta-feira, 5 de junho de 2008

Se tenho a voz liberta ao grito
mãos trêmulas de liberdade:
estanco.
Se tenho a garganta empoeirada
o coração sem pausas
a aflição do vivo:
contenho.

Se posso dizer, não digo.
Se posso chorar, não choro.
Se posso cantar, não canto.
A covardia não pode rimar.

4 comentários:

J. BRUNO disse...

Oi Thálita visita meu blog depois "sublimeirrealidade.blogspot.com"

Chico disse...

Lindo seus poemas amor.
Precisamos fazer uma troca qlqr dia desses.

Beijos

caRla disse...

it´s strong

and so sweet!

Thálita Motta. disse...

Zé, que falta que faz você! Escreva sempre.

Chico, trocaremos sim, urgentemente!

Carla, o mesmo serve pra você.