sábado, 30 de junho de 2007

A bailarina infiel.

Danço e embriago vidas.
Salto e com o ar me iludo.
Pairo e sem sentir o corpo,
pouso confundindo o vento.

Sem sapatilhas
com os pés no chão
prometo ao fogo
uma conciliação

E se me impedires
desafiar o vento
trairei ao santos
como traio o tempo

E ao deslisar
sob céu desfeito
finalizo a dança
num passo imperfeito.

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